quinta-feira, 26 de julho de 2012

Chicão.

Cansado da vida urbana, Celso larga o emprego, compra um pedaço de terra no Amazonas e se muda para lá.
Ele vê o carteiro uma vez por semana e vai à mercearia uma vez por mês.
No mais, é paz e tranquilidade.
Seis meses depois, em dezembro, alguém bate à sua porta. Celso abre e vê um homem barbudo, enorme, que diz:

- Meu nome é Chicão, seu visinho, sete léguas daqui, festa de natal lá em casa, sexta-feira. Começa às cinco.

Celso se entusiasma:
- Ótimo, depois de seis meses por aqui, na solidão, nada melhor que isso. Muito obrigado, vou sim.

Chicão começa a ir embora, pára e diz:
- Seguinte: Vai rolar bebida.

- Tudo bem, eu topo.

Novamente Chicão começa a ir embora, mas pára e diz:
- Olha, também pode ter briga.

- Sem problema, eu me dou bem nesses lugares. Mais uma vez, obrigado.

Chicão continua:
- Pode haver sexo selvagem!
- Também não é problema. eu estou aqui fazem seis meses. Mais um motivo para ir. E, aproveitando, me diz uma coisa: Qual é o traje?
- Cê é que sabe. É só nós dois!

ENVIADO POR FABIO BATALHA

Nenhum comentário:

Postar um comentário