quinta-feira, 1 de novembro de 2012

SEMPRE ANÔNIMO



No cemitério, uma mulher vestida de preto, véu na cabeça, lamentava-se ajoelhada ao lado de um túmulo:
- Salim, meu querido! Porque você foi me abandonar? Sniff...Sniff...
- Estou sentindo tanto a sua falta, Salim! As crianças não se conformam com a sua morte! Oh! Salim! Sniff... Que desgraça que foi acontecer com a gente!
Nesse instante um senhor passa pela mulher e nota que a inscrição da lápide do túmulo dizia: "Aqui jaz Jacó".
Comovido, ao ver a mulher tão transtornada, aproximou-se para ajudá-la:
- Desculpe, a senhora deve ter se enganado de túmulo. Esse daí está escrito: Jacó!
- Não me enganei não, cavalheiro!
- É que Salim nunca punha nada no nome dele!

ENVIADO POR FABIO BATALHA

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