Dois mineiros reconhecidamente considerados "adversários", um da cidade - o "Coroné" - e outro caipira do interior - o "Mineirim" -, se encontraram na única barbearia da cidade.
Sentados, lado a lado, não trocaram uma só palavra. Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão, e o Coroné tinha fama de brabo e sempre andava armado.
Terminaram a barba de seus clientes, mais ou menos ao mesmo tempo. O barbeiro que atendeu o Coroné estendeu o braço para pegar a loção pós-barba no que foi interrompido rapidamente por seu cliente, que disse:
- Não, obrigado. Minha esposa vai sentir o cheiro e pensar que eu estive num puteiro.
Sentados, lado a lado, não trocaram uma só palavra. Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão, e o Coroné tinha fama de brabo e sempre andava armado.
Terminaram a barba de seus clientes, mais ou menos ao mesmo tempo. O barbeiro que atendeu o Coroné estendeu o braço para pegar a loção pós-barba no que foi interrompido rapidamente por seu cliente, que disse:
- Não, obrigado. Minha esposa vai sentir o cheiro e pensar que eu estive num puteiro.
O outro barbeiro virou-se para o Mineirim:
- E o senhor? - indagou.
- Uai, poipassá, sô Mia muié num sabe memo como é cheiro de puteiro. Nunca trabaiô pur lá...
- E o senhor? - indagou.
- Uai, poipassá, sô Mia muié num sabe memo como é cheiro de puteiro. Nunca trabaiô pur lá...
(A barbearia está fechada até hoje, para reforma)
ENVIADO POR AUREA OLIVEIRA
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